segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Bad Luck

Hoje foi meu dia de azar (ou não). Eis que acordo às 5h da matina de uma segunda-feira e me preparo para a maldita aula de Didática aplicada à enfermagem. Faço tudo como de costume. Me atraso como de costume. E quando chego ao ponto de ônibus dou a "sorte" de conseguir alcançá-lo. Então começa meu dia.
E lá estou eu quieta no terminal, sentada, esperando o meu "Sanatório", quando eu sinto algo bater na minha cabeça. Era alguém muito preocupado com os outros que deixou a sacola na qual carregava instrumentos de construção civi (pedreragem), eu acho, bater em minha cabeça. - "Beleza."- eu pensei.
O Sanatório chega atrasado como sempre e eu me mantenho em meu caminho rumo ao Hospital Universitário. Cheguei às 7:15h. Não havia ninguém lá - "Pq eu insisto em me atrasar pouco?"-pensei. Abro as janelas. Ligo os ventiladores. Deito a cabeça e tiro um cochilo.
Após alguns minutos entorpecida em meus pensamentos sobre o final de semana (^^) eu peguei no sono. O cochilo durou uns 15 minutos... meus quinze minutos de paz.
Então o resto da turma começa a chegar. A professora entra na sala. Começa o inferno. Eu nunca neguei que a achava louca, estranha, e broca... mas dessa vez foi demais. Ela segurou a mim, e mais duas amigas minhas até 45 minutos depois de haver terminado a aula para escrever as referências de ums livros que ela havia levado (???). Eu barriei. Barriei mesmo. Eu disse que achava injusto porque a gente ainda precisava ir para a UFS e estávamos fazendo um trabalho q era para ter sido feito em aula e ela não havia dado essa incubência à gente. Era exploração demais fazer isso. Claro que eu disse com a maior educação possível, eu não sei ser mal educada. Mas me deu vontade de chorar - é que quando fico com raiva eu choro.
Enfim, a professora nos liberou, mas eu fui xingando ela até o ponto de ônibus. Eis que quando eu estou chegando no ponto o ônibus que eu queria estava acabando de sair - "Agora é que está ficando massa"- concluí epifanicamente.
Uma hora e meia depois eu chego na casa da minha avó. Tomo banho, engulo a comida e volto para pegar um ônibus para a UFS, mas quando eu já estava na esquina a sandália quebra. Me deu vontade de chorar de novo.Raiva.
Volto, pego outra sandália e recomeço meu caminho. Certa do atraso, eu peguei qualquer ônibus que me deixasse no terminal da Zona Oeste. Então me aparece uma senhora que queria chegar ao laboratório de anatomia. E eu com toda a educação a levo até o CCBS e mostro a sala. De lá tomo meu rumo até a didática 4, onde teria aula de imunologia (matéria que estou ferrada). Atrasada quase 45 minutos, chego à tão esperada sala de aula e descubro que a professora havia acabado de dar aula sobre o assunto do meu seminário de amanhã (seria azar?).
E sabe o que é mais engraçado? Quando eu, Daya e Cinthia estávamos saindo do HU (depois da aula de didática) havia uma escada junto a um poste, e eu, como não acredito e nem desacredito em nada, resolvi desviar meu caminho. Só que depois de um dia desses meus conceitos foram por água a baixo. Talvez se eu tivesse passado por baixo da escada...



(...) tivesse tido um apagão, um furação, um terremoto e a terra se abriria sobre meus pés...

(kkkkkkkkkkkkkk)
Eu me ferro, mas perder o bom humor é para os fracos!


P.S. Nesse momento estou gazeando aula de parasitologia. Resolvi parar de testar minha sorte. Apenas por hoje.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Por trás da matéria de parasitologia humana

Eu sou aquele tipo de pessoa que diz as coisas erradas um milhão de vezes quando só deveria dizer: você é o único. E até que eu perceba que devo pedir desculpas, uma catásfrofe já foi criada.
Eu sou aquele tipo de pessoa que se perde em sua própria busca, e quando chega ao final da linha não se lembra do que estava procurando. E até que eu perceba que devo voltar e recomeçar o caminho, um bom tempo já se perdeu.
Eu sou aquele tipo de pessoa que parece fazer as coisas certas, quando faz tudo errado o tempo todo, e o pior, com a melhor das intenções.

P.S. suponho que vcs tenham entendido a mensagem... tanto a do texto como a do título, perdoem-me, estou morrendo de preguiça de fazer uma reflexão decente. Outro dia eu faço uma postagem q valha a pena. Prometo.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

by ASAO.

Estou aqui sem idéias para o blog, mas como não vou deixar meus fãs, que já são poucos, na mão... aí vai umas besteirinhas by ASAO:

O que me faz levantar da cama

Descobrir que te amo é tão sem sentido agora que o tempo passou, nós crescemos, a distância separou...
Descobrir que te amo não tem mais função. Não sei mais quem você é.
Descobrir que te amo parece um doce perfume tóxico.
Por que as coisas precisam ser tão complicadas? Se eu não sabia que te amava por que vim descobrir isso agora? Será que eu era tão imatura que não via o óbvio? Alguém uma vez me disse que o óbvio às vezes é novidade... hoje eu acredito...
Descobrir que te amo agora não vale a pena, você não lembra meu rosto, eu não lembro seu nome...
Descobrir que te amo parece palhaçada do destino...
Descobrir que te amo é o que me faz levantar da cama todos os dias, sem a certeza de te reencontrar, mas com o coração cheio de esperança; não importa se você vai estar casado, com filhos, bem sucedido, ou nem lembrar de mim, porque tudo que eu queria era dizer a você: Oi, você um dia foi meu sonho, eu te amo. Descobri isso ontem.

É um belo lixo... mas perdoem, eu tinha 16 anos quando escrevi. E antes que mais alguém me pergunte se estou sofrendo de dor de cotovelo por conta das coisas que escrevo no meu blog é melhor reler a primeira linha... eu tinha 16 quando escrevi.

Paisagem
O sol
O sal
O sul
O seu
Olho!

Até hoje somente uma pessoa interpretou essa poesia corretamente! Qualquer palpite é só deixar comentário que eu respondo!

Aí vai um pedaço de história que escrevi faz uns 2 anos, em folha de redação (era para escrever uma dissertação sobre o tema: pais controlam filhos por meio de telefone celular?), sabe o que eu escrevi? Aí vai:

Fez-se noite na cidade. Cissa estava angustiada. Como ela completaria sua missão? Além disso, aquele espartilho estava sufocando-a. Percebeu que a humanidade sempre fora idiota, em busca da beleza exterior enquanto o interior apodrecia.
Para completar sua angústia, no século XVIII a mulher não tinha direitos. Isso a irritava profundamente. Queria sair logo dali. Sorte que Charles estava ajudando-a. No início ele assustou-se com a maneira de ser dela, mas depois se acostumou.
Ela iria para o baile que teria na corte. Com toda a certeza a ladra estaria lá. O plano era simples: a prenderia e voltaria para o século XXI.
Cissa se preparou. Colocou o vestido que tinha modificado. Pôs um short por baixo e guardou umas algemas, a faca, o distintivo e a arma de choque (não me pergunte como ela fez isso). "Coitado do Charles"- pensou ela "Ele não sabe de nada, vai ficar mais confuso do que já está". Cissa riu. Faltava pouco agora.
Charles apareceu na cabana em que ela estava. Ela não poderia ir sozinha, seria horrível de acordo com os costumes da sociedade da época.
O baile estava bonito. Mas era estranho pra ela que gostava de boates.
Divertiu-se vendo os penteados gigantesco das mulheres. Ela apenas fizera um rabo de cavalo. E por isso todos a estavam olhando de forma estranha, mal sabiam eles que ela se divertia cada vez mais com essas atitudes.
Quando ela estava começando a gostar da festa, viu a ladra fugitiva. Foi ao seu encontro. A ladra saiu correndo. E ela foi atrás. Só que a ladra estava vestida como homem e o imenso vestido de Cissa a deixava em desvantagem.
Ela rasgou completamente a saia do vestido. Ficou somente de short em meio ao salão do palácio. Em meio a murmurros e xingamentos ela continou correndo o mais rápido que pôde. Charles correu atrás dela.
Correram o palácio inteiro e quando estavam no meio do jardim real, Cissa se jogou nas costas da fugitiva. As duas cairam. Foi soco e puxão de cabelo para todos os lados. Cissa deu um choque na ladra com a arma que carregava. O alvo estava rendido. Cissa algemou-a e deu voz de prisão: "Polícia do tempo. Considere-se presa." Mal acabara ela de pronunciar essas palavras e Charles a alcançara. Ela explicou em meias palavras tudo o que podia e pediu que guardasse segredo. E pela primeira vez tudo fez sentido na cabeça dele.
Cissa abriu o portal. Precisava ir. Só não sabia como deixaria ele ali, olhando-a com aqueles olhinhos castanhos. Tascou-lhe um beijo. Pediu desculpas. Ele riu e devolveu o beijo. Se entreolharam... a missão tinha acabado.
Alguns minutos depois ela estava na CT. A ladra fora presa. Seus amigos estavam esperando-a. A braçou a todos. Jorge entrgou um livro aberto numa página que mostrava "a louca do palácio" que tirou a roupa em meio a um baile real:

- Até no trabalho você cria confusão, né? - riu Jorge
- A humanidade sempre foi a mesma. E eu também sempre vou ser - repondeu Cissa brincando

Todos riram. Parece que ela sempre vai ser assim mesmo... e a humanidade também. Fim de mais um expediente na sala de controle temporal da Polícia do Tempo.


Bem, gostaram da minha dissertação?kkkkk.... claro que eu nunca entreguei ao professor... vou ficando por aqui... deixo vocês com a sensação de dever cumprido...

P.S. by ASAO era como eu assinava as coisas que eu escrevia há uns três anos atrás... chegou a virar apelido. Até hoje tem gente que me chama de Asao, Asaozinha.... enfim.... é a abreviação do meu nome completo. Só a título de curiosidade.

fui.