domingo, 27 de dezembro de 2009

A volta para casa



Voltar para casa é mais difícil do que parece. Voltar para casa não deveria me causar esse sentimento de consciência pesada, ou muito menos a sensação de estar fazendo algo errado. A questão é que nesses exatos 13 dias que passei aqui em Campina Grande, eu não parei de desejar estar em casa por nem 1 minuto. Talvez por isso eu não tenha aproveitado tudo o que podia, nem dado toda a atenção que eu devia... acabou que estou me sentindo uma pessoa sem coração.

Eu não deveria estar me sentindo do jeito que estou... mas parece inevitável pensar nisso. Sinto como se tivesse perdido 13 dias das minhas férias, mas não deveria me sentir assim, já que passei 13 dias com meu pai, entendem o que eu estou tentando dizer?

Enfim... chego em Aracaju amanhã pela manhã... e com a sensação de não ter chegado em Campina Grande...

domingo, 20 de dezembro de 2009

Direito de resposta para mim mesma















"Quando as luzes se apagarem
Esteja junto a mim
Quando o abismo estiver próximo demais
Esteja junto a mim

Quando tudo estiver perdido
E minhas mãos estiverem geladas
Quando eu quiser pular...
Esteja junto a mim

Esteja junto a mim quando eu jogar tudo no lixo
Esteja junto a mim me repreendendo e me abraçando
Esteja junto a mim mesmo calado
Permaneça junto a mim mesmo quando eu estiver louca
Porque depois de você eu já não sei mais de mim."

(fiz pensando no meu gatinho.... Michel ^^)
Era esse o poema que eu queria fazer!! E só consegui escrever qnd Michel me mandou pegar o papel do lixo... será o lixo uma fonte inspiradora?


E sabe porque eu insisto em escrever?

"Procure dentro de si
O verdadeiro motivo da sua respiração
Procure dentro de si
Aquilo que realmente importa
E lute! Arrisque!
Porque medo é diferente de falta de coragem."

E sabe qual a solução?

"E assim a paisagem se estende no horizonte...
Basta não ter pressa de chegar
Seguir o ritmo dos próprios passos
Ouvindo as batidas do coração
- Sem pressa! - dizia vovô
- Não é assim que se faz arte."

P.S Enfim... estou mais contente agora... eis um post em resposta ao meu outro post... porque nem sempre a primeira idéia é a que fica...
Vou escrever mais daqui pra frente... ou pelo menos, vou tentar

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Criatividade ou esculhambação??


Hoje eu recebi um grande incentivo para continuar escrevendo. Ultimamente eu tenho andado meio "fria", sem inspiração, sem sensibilidade... mas então alguém muito especial me disse que eu tenho talento. Eu me assustei com a novidade, e soube que ele está fazendo propaganda desse blog (*-*), então eu tenho que dar o melhor de mim, não é mesmo?


A pauta de hoje é sobre a tênue linha que separa o novo da ridicularização. Porque uma coisa é criar algo novo e outra é começar a avacalhar tudo sem conhecimento de causa. Foi o que aconteceu com um best seller sobre uma determinada história de vampiros (que eu não vou mecionar qual é, mas tenho certeza que vocês sabem). A questão é que nesse livro tudo que diz respeito aos vampiros destoa das lendas e de tudo o que nós sabemos sobre eles. Então eu chego naquele ponto de reflexão: a escritora criou algo totalmente novo ou avacalhou tudo?
Na minha opinião, a série dela é uma história de romance melecado (nada contra romances melecados) que tem como fundo o vampirismo. Só que a autora usa o vampirismo como obstáculo para o casal apaixonado (algo não muito original), coloca os vampiros de uma forma totalmente diferente daquela que conhecemos e ainda envolve lobisomens nessa suruba literária. A personagem principal desperta paixões em vampiros e lobisomens, os vampiros brilham como se fossem feitos de purpurina à luz do sol, e, o pior: vampiros frequentam a high school! Eu como apreciadora de histórias de vampiros fiquei boquiaberta com tudo isso.
Enfim, eu acho que a tênue linha, que já mencionei, fora ultrapassada por essa autora e que depois dessa série tudo que diz respeito a histórias vampíricas ficou meio debochada, e nunca mais esse tipo de literatura será a mesma.
Só mais uma coisa: eu poderia definir essa série como aquele tipo de livro escrito por alguém que não sabe escrever para aqueles leitores que não sabem ler. Pergunto-me em que tipo de pesquisa ela se baseou para escrever tamanha abobrinha...


P.S. Beijos, Michel, meu gatinho lindo! *--* Obrigada pela propaganda!!

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Amizade por conveniência??


É, eu tenho sido meio negligente com esse blog, eu assumo... mas o que eu tenho pra falar hoje é um assunto muito importante. É sobre amizade.

O que mais eu tenho visto no mundo é amizade por conveniência. Certo que nós humanos sempre procuramos o que mais nos convém, e somos egoístas, mas a amizade é algo sublime demais para entrar nesse círculo.

Ao refletir sobre o motivo do sentimento de amizade que nutrimos por alguém somente uma conclusão pode levar à certeza do sentimento verdadeiro. A amizade verdadeira é aquela sem motivo algum. Ou seja, se você gosta de alguém porque é engraçado, ou porque sempre te acompanha, essa é uma amizade por conveniência. A amizade verdadeira não encontra um bom motivo para o sentimento, porque diferentemente do amor a amizade não pode ser descrita.

O grande problema da amizade por conveniência é que muitas vezes aqueles que se consideram nossos amigos são quem nos leva para baixo e quem torce para que sempre dê tudo errado, apenas para que eles não se sintam inferiores. É como aquela música do Renato: "tem gente que está do mesmo lado que você, mas deveria estar do lado de lá..."

Um amigo de verdade perdoa seus defeitos, perdoa se você dirige mal ou se tem algumas paranóias de vez em quando. Um amigo de verdade te apoia em suas decisões rumo à conquista dos seus sonhos,e, principalmente, um amigo de verdade sabe te dividir com seus outros amigos. A amizade não condena, não sufoca e não estressa. Em resumo: existem amizades que são totalmente dispensáveis, porque conveniência não é um motivo muito sincero, e se não há sinceridade não há verdade, e se é pra ser de mentira é melhor não ser...



"O amor pode morrer na verdade, a amizade na mentira."(Abel Bonnard)