Um ótimo passatempo pra quem não tem o q fazer... um pouco de humor negro e doses de palavras mal escritas... o que eu posso fazer? Eu não desisto de escrever!

quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Seminário
Enfim... o vídeo foi um sucesso! A professora adorou e até pediu para que apresentássemos à galera do PET... quem sabe não descolamos um projeto científico? Porque o meu projeto de extensão já está me dando no saco!
A moral da história de hoje? Persistência. Às vezes a gente chega longe, mas cansa de continuar o caminho e desiste... não há honra e nem mérito em desistir! Se desistíssemos ontem não teríamos conseguido tanta repercursão com o vídeo; e se tivéssemos desistido hoje (quando o o computador da professora não estava aceitando o áudio do nosso vídeo) nós não teríamos feito o que fizemos, e teríamos perdido tempo.
Eis a questão de hoje... persistir! Pq morrer na praia eh vergonhoso demais...
P.S. vou pegar o vídeo com Daya pra postar aqui! Bjsss
terça-feira, 29 de setembro de 2009
Imaginação ou Conhecimento?

Semana corrida essa...
Pesquisa, produção, filmagem.... parece vida de artista, não? Aiai quem dera...
Meu grupo inventou de montar um programa de televisão parecido com o CQC para um seminário de didática aplicada à enfermagem sobre educação à distância... como podem ver, uma coisa não tem muito a ver com a outra, mas o que fazer? A gente gosta de inventar! E era um sonho antigo produzir um programa de tv! Foi um puta trabalho, mas no fim ficou muito engraçado!
Nesse momento eu estou agora editando o vídeo (lógico q não sou eu q estou fazendo isso, pq eu não faço a mínima idéia de como fazer...)... qnd estiver pronto eu posto no blog!
Claro que eu não vim aqui pra gastar o tempo de vcs com pequenos flashes da minha vida diária... ninguém merece! Essa é a introdução de algo um pouco mais importante que eu gostaria de falar!
A questão de hoje é a seguinte: mais vale o conhecimento ou a imaginação? Porque se não fosse a nossa imaginação e ousadia, que final teria o nosso seminário? Acertou quem disse que cairia no senso comum. Se é pra cair no senso comum, eu prefiro não fazer nada. O conhecimento embora nos abra portas importantíssimas não nos dá o que a minha alma busca tão intensamente: originalidade.
O ideal é conciliar uma coisa com a outra, mas muitas vezes isso é difícil de acontecer, já que a forma com a qual adquirimos conhecimento nos molda de forma quadrada, nos torna metódicos, sistemáticos. Ora, infelizmente, essa é a realidade da educação brasileira... conhecimento rimando com alienação... infelizmente. E o Brasil só terá solução de verdade quando a educação pública for capaz de saciar a sede de imaginação dos brasileiros, quando o conhecimento não nos tornar mais tão alienados ou metódicos.
Imaginação ou conhecimento? Vcs me respondem...
P.S. amanhã posto o resultado do seminário... xD
terça-feira, 22 de setembro de 2009
"A linha de ônibus Sanatório - 006"

Talvez essa a pior linha de ônibus que circula em Aracaju.
Hoje saí de casa pontualmente às 8:20h da manhã para chegar com folga ao Hospital Universitário, onde faria prova prática de Patologia às 10:00h. Minha saga tem início ao pegar um ônibus para ir para o Terminal da Atalaia, daí então pego outro para ir para o Terminal do centro, onde, por fim, deveria pegar o Sanatório e chegar ao meu destino final. Grande é a minha surpresa quando, ao chegar no Terminal do Centro, por volta das 9:15h, encontro pessoas indignadas com a espera incessante pelo único ônibus que passa pela frente do Hospital Universitário. Havia inclusive um senhor que estava há duas horas esperando pelo maldito transporte! "Ele deve estar chegando, então..." - pensei eu inocentemente.
Durante a espera, eu soube por terceiros que estava tendo uma manifestação em algumas ruas do centro da cidade contra a legalização dos motoboys. Ora, que mal há em legalizá-los? A não ser a desmonopolização do transporte coletivo em Aracaju? O que a cidade precisa é de concorrência para as empresas de ônibus e de táxis urbanos, para que haja uma melhoria significativa do transporte - viva o capitalismo.
A hora foi passando e eu fui me irritando com a demora. Então um breve "filme" foi passando em minha cabeça... o filme das 3 reportagens feitas pela TV Sergipe sobre a demora dos ônibus dessa linha. Quem disse que reclamar adianta alguma coisa?
Por volta das 9:50h, chega um ônibus Sanatório - "Aleluia" - eu pensei - "vou chegar bem no horário para a prova", mas como alegria de pobre dura pouco, o motorista apressou-se em avisar que o ônibus não iria continuar a viagem. "Por quê?" - eu perguntei - "O motor vai explodir" - respondeu o motorista. Nossa... eu nunca tive tanta vontade de jogar uma pedra numa janela de ônibus... "O transporte público de Aracaju é uma vergonha"! Mas, espera um minuto... TRANSPORTE PÚBLICO? Eu não posso chamar de transporte público se é um transporte monopolizado por algumas empresas privadas, o qual eu ainda pago R$ 2,00 para andar em latas velhas, correndo o risco do motor explodir. "E ainda chamam Aracaju de A CIDADE DA QUALIDADE DE VIDA"... tenho para mim que essa pesquisa não abrangeu aos usuários de ônibus da capital.
A hora foi correndo e eu fui começando a ter vontade de chorar... procurei um fiscal para perguntar o motivo de tanta demora, mas advinha? NÃO ACHEI. Isso mesmo, senhores, não achei fiscal algum.
Depois de mais algum tempo... às 10:30h, chega outro ônibus em condições de rodar... cheguei ao HU às 11:00h... e advinha? PERDI A PROVA. PUTS...
O engraçado é que ontem mesmo criticaram a minha postagem anterior onde eu escrevi "(...) e o Brasil sempre será o país do futuro (...)", perguntaram-me se eu não lia os jornais. No momento eu não soube muito bem o que responder, então apenas disse "o blog é meu, eu escrevo o que eu quiser"... suponho que tal pessoa que me fez essa pergunta não pega ônibus. O Brasil é um país de economia sólida, muitas riquezas, grandes superávits... sim eu leio os jornais! Mas de que adianta tudo isso se os impostos que eu pago não são repassados para a saúde, o transporte PÚBLICO, e, principalmente, a educação? Se o congresso me faz passar vergonha? De que me adianta o pré sal se a gasolina continua subindo? É... parece-me que o Brasil faz bonito lá fora, mas aqui dentro continua fazendo feio do mesmo jeito. Pergunto-me se em algum país do PRESENTE alguém perderia uma prova por atraso do ônibus... ou melhor, se alguém espera 1 hora e 15 minutos por um ônibus... na minha opinião, o Brasil continua sendo o país do AMANHÃ até que nós decidamos fazer o sol nascer mais cedo. Para começar, bem que podiam legalizar os mototaxistas, não é?
P.S. Farei a prova prática de patologia na próxima segunda... dessa vez vou de carro.
domingo, 20 de setembro de 2009
"Momento epifânico"

Interessante como o tempo passa e nós não percebemos o quanto mudamos com ele. Estava agora revirando meu diário. Eu comecei a escrevê-lo aos 15 anos e parei aos 18, quando passei no vestibular, ou seja, ele acompanhou a "fase crítica" da minha vida... antigamente eu escrevia muito... hoje em dia não sei o porque, mas não escrevo mais com tanta intensidade...
Então a gente se depara com a fragilidade da vida e com a força dos nossos sonhos. A gente vê que as músicas que gostávamos antes hoje soam tão "emo", e que algumas vezes reprimimos o que queremos e acabamos esquecendo aspectos importantes da nossa essência. A gente percebe que não era tão gordo ou feio como achava que era, ou que fazer parte do time de basquete não era tão importante como parecia.
Lógico que a gente percebe também que certas coisas nunca vão mudar... mesmo que o tempo passe... mesmo que a cor do cabelo mude, mesmo que os gostos musicais não sejam mais os mesmos. Do mesmo jeito que eu sempre gostei de escrever (apesar de muitas vezes esquecer isso), o Brasil sempre será o país do futuro (embora esse futuro nunca chegue).
Querem ver algo que eu escrevi?
"Você tem tudo o que os outros gostariam de ter
Mas você nunca deu valor a voz que vem te dizer
Que tudo o que você é eu consigo decifrar
E tudo o que você quer não passa de infantilidade
Vá além, mesmo que você se perca
Seja mais para que você se erga
E eu não sou trouxa
Não ficarei esperando que você aprenda
Eu vou além! Para que você se surpreenda."
ASAO.
Um poema um tanto imaturo do ponto de vista literário, mas não deixa de ser um espelho do que fui e do que ainda sou. Fico feliz ao olhar para trás e ver o quão empolgante a vida é... me levando por caminhos que eu nunca pensei que fosse passar e me deixando curiosa em relação às surpresas que ainda estão por vir... estou ansiosa por ler a história que está sendo escrita. :D
detalhes:
quando eu tinha 15 anos ouvia Green Day; queria ser advogada; achava que escreveria um livro e ganharia o Nobel da literatura; e estava crente de que a filosofia salvaria o mundo assim como o Capitão Planeta sempre dava conta do recado.
sábado, 19 de setembro de 2009
"História sem nome"

Lá vai:
Capítulo UM
Era uma noite comum na cidade de Black Water, as estrelas estavam no céu e fazia calor. Pelas ruas desertas da madrugada via-se um jovem de cabelos negros lisos, pele branca, olhos azulados e estatura acima da média – era um jovem muito bonito- seu nariz era afilado e seus olhos pequenos... Tinha uma boca avermelhada e bem desenhada, seus dentes eram brancos e alinhados. Em seu pescoço podia-se ver que era cristão, pois reluzia o brilho de um crucifixo prateado. Suas roupas eram comuns... Calça marrom e blusa branca, suas botinas estavam um tanto desgastadas. Percebia-se que era um jovem de classe média bem comum. Ele caminhava pelas ruas de paralelepípedo apressadamente, pois no século XVIII não era de bom tom permanecer na rua até altas horas, apesar de Black Water ser um vilarejo bem tranqüilo.
O jovem caminhava rumo a sua casa, que ficava a poucos quarteirões dali. Voltava ele da casa de sua noiva, garota pela qual se encontrava perdidamente apaixonado – um mal (ou dádiva?) da juventude. Era uma garota de família tradicional que tinha a ousadia da inteligência e a virtude da generosidade... Na mente do nosso personagem passavam flashes de memórias sobre sua amada... Lembrava ele de seus longos cabelos ruivos, de suas sardas, de seus olhos azuis... Ele caminhava sorridente pelas ruas mal iluminadas, pensando no próximo poema que escreveria para ela, sua musa inspiradora.
Seu processo criativo fora interrompido por uma voz rouca e assustadora que pedia:
- Por favor, dê-me alimento, meu jovem.
O garoto se assustou e viu que a voz vinha de um velho que estava sentado num beco, onde a luz que mal iluminava as ruas não podia chegar. O velho repetiu seu pedido, e vendo que o garoto não se movera, resolveu sair da escuridão. O velho estava completamente sujo, e apesar da idade que aparentava não parecia ter problemas de locomoção. Ao olhar mais de perto aquela pessoa assustadora, viu um olhar assassino por entre os olhos avermelhados e quando voltou a si, resolveu correr... Não poderia vir boa coisa daquela situação.
O jovem correu o mais que pode, mas o velho corria atrás dele!
- O que é isso, meu Deus? Esse velho corre como um moleque! Ajuda-me, Pai! Tira-me dessa encrenca! Nunca mais eu saio tão tarde assim – orava o jovem.
Ele continuava correndo, mas já estava se cansando, e suas botinas velhas não o ajudavam em absolutamente nada. Sua respiração estava ofegante e de vez em quando olhava para trás para ver se o louco ainda o seguia. Depois de uns dez minutos de perseguição, o garoto não viu mais o maluco atrás dele e sentiu-se seguro.
O jovem parou de correr, colocou as mãos sobre os joelhos e tentou recuperar a respiração ao mesmo tempo em que agradecia a Deus. Ao observar o quanto correra percebeu que se encontrava a poucos metros de sua casa, que ficava na Rua dos Alfaiates. Era uma casa de grandes janelas e portas de madeira, bem ao autêntico estilo europeu. Sua casa possuía jardins bem cuidados, obra de sua mãe, e o que ele mais gostava era um banco de ferro fundido que ficava entre dois pinheiros de médio porte, na parte de frente da casa, de modo que da rua podia-se admirá-los através dos portões de ferro escuro.
Ele levantou-se e caminhou em direção a sua casa, abriu o portão e foi para o jardim. Sem querer pisou nos gerânios de sua mãe – “amanhã ela me mata” – pensou ele. Sentou no banco de cor branca e ficou um momento ali, entre os pinheiros, pensando no que tinha acontecido. Ele não conseguia entender como um velho podia correr tanto, nem em que momento o louco tinha desistido da competição... “Por favor, dê-me alimento, meu jovem”- tal frase estava ecoando em sua cabeça. Aqueles olhos vermelhos assustadores não o deixavam
O velho então saltou da árvore e pulou em cima do nosso personagem principal. O garoto tentou lutar com o louco, deu socos, empurrões... O que ele mais queria era sair dali. Mas de repente sentiu duas agulhas perfurar-lhe seu braço direito. Sentiu uma dor indescritível, um misto de formigamento, coceira e dor aguda, sentiu seu sangue ser sugado das suas veias... Sentiu sua força ser sugada com ela... E por mais que quisesse correr, não conseguiria se mover... Alguns segundos após a mordida colocou-se de joelhos sobre a grama e entregou-se, ele só gostaria que tudo aquilo tivesse fim, mas apesar de tudo, o velho não desistia de sugar seu sangue... O jovem então implorou:
- Por favor... Deixe-me ir... Por favor...
Alguns segundos antes da total inconsciência do jovem, o velho o largou e deixou-o ensangüentado sobre a grama do jardim que ele tanto gostava, à frente de seu banco tão familiar... Entre os pinheiros tão nostálgicos. Antes de sair pelo portão, o velho ainda murmurou:
- Obrigada por me alimentar! Adoro sangue jovem.
O garoto estava praticamente inconsciente, mas xingou aquele maluco mentalmente – “seu filho da puta, alimento é a sua madrinha... seu louco... se eu sobreviver você está ferrado”- mas naquele momento a dor era tão grande que ele definitivamente achava que não iria sobreviver.
Seus pensamentos estavam ficando confusos, a dor era tão delirante... Seu corpo e seu cérebro se contorciam. Suas memórias passavam velozmente diante de seus olhos, sua mãe, seu pai, sua irmã, sua namorada... Tudo de bom que ele já vivera.
"Aula de Antropologia"
Infelizmente quebraram as pernas do meu dia tão amado. Simplesmente o professor de Antropologia inventou de colocar a apresentação do meu seminário para um sábado... sim, um sábado nada a ver com a aula.
Enfim... inicialmente eu fiquei "fula da vida", posteriormente.... eu continuei "fula". Embora eu tenha gostado da apresentação e do resultado geral da atividade.
O seminário foi baseado nas brigas de galo balinesas. Bali é uma ilha situada no sudeste asiático, ali na Indonésia... (imaginem como eu fiquei... "puts, ter que ir para a universidade no sábado para falar sobre brigas de galo... aff"). Mas, ao olhar mais de perto, eu percebi que pode até ser um assunto interessante na medida em que percebe-se que a briga de galo é um espelho da sociedade balinesa.
Os balineses são um tanto reservados e retraídos em sua vida cotidiana, mas numa rinha eles se transformam e extravassam, tornam-se praticamente "animalescos", por assim dizer. E pode parecer um paradoxo quando ao olharmos mais de perto vemos a ojeriza que esse povo tem por tudo que é animalesco, bestial.
Chegamos àquele ponto crítico de todo curso de Antropologia I : Natureza X Cultura. O povo balinês tem pavor de tudo que seja animalesco ou selvagem (por exemplo, crianças não podem engatinhar por lembrar movimentos animais), mas ama os galos e as rinhas. Inicialmente isso deu um nó na minha cabeça, até eu perceber, com a ajuda do professor, que tal fato não se trata de um paradoxo se percebermos que o povo balinês vai às brigas de galo para refletir (no âmbito inconsciente) como não se deve agir cotidianamente. Ou seja, do ponto de vista do autor do livro, ir às brigas de galo, para os balineses, é um tipo de educação sentimental.
A partir de então, as brigas de galo tomam um aspecto mais empolgante que o inicial. Ao nos aprofundar, percebemos o valor simbólico que o galo possui para os balineses e o que realmente importa para a sociedade balinesa. O que realmente importa para a sociedade balinesa? Eu responderia: o status. Claro que o dinheiro é importante, já que movimenta tudo, mas o status é o que realmente visam aqueles que vão às brigas de galo. O status é visto como capital simbólico, e quanto maior o status daqueles envolvidos na briga, mais envolvente ela será.
As apostas seguem um padrão. Há as apostas grandes (as formais, feitas por aqueles de status superior) e as pequenas (que ocorrem de modo informal e são feitas na periferia da rinha). Saibam vocês, que os balineses de uma determinada aldeia não apostam em galos de outra aldeia, e do mesmo jeito ocorre com os parentes. Um balinês apostará sempre no galo de um parente, mesmo que este seja o mais fraco dos dois.
O mais curioso é que apesar da sociedade balinesa não ter uma divisão sexual do trabalho (das atividades econômicas), a briga de galo é vista como algo tipicamente masculino. Creiam, leitores, que as mulheres não podem sequer ver o esporão (arma pontiaguda que se amarra na pata do galo) e muito menos apostar. As mulheres, adolescentes e os extremamente pobres ficam marginalizados na rinha e só podem apostar em jogos de azar (roleta, dados...).
O autor ainda tem um ponto de vista interessante quando comenta que "a cultura deve ser vista como um texto", ou seja, deve ser lido e interpretado. O balinês vai à briga de galo para experimentar como se sente uma pessoa retraída ao ser desafiada e confrontada. O balinês vai à briga de galo principalmente para descobrir seu temperamento e o de sua sociedade. A briga de galo não é apenas um aspecto da sociedade balinesa, é um espelho dela: hierarquizada, masculina, focada no status.
Fazendo minhas as palavras do autor: "as sociedades, como as vidas, contêm suas próprias interpretações. É preciso apenas descobrir o acesso a elas". E foi então que eu vi que briga de galo não era um assunto tão desinteressante assim...
Ao sair da sala de aula, por volta das 12:30h, eu continuava "fula" por ter perdido a manhã do meu sábado (poxa... cortaram as pernas do meu dia favorito da semana...), mas eu era uma "fula" um pouco menos cega...
Gostaram do resumo? Que tal ler na íntegra?
GEERTZ, Clifford.1978. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Zahan editores.
Capítulo 9 -> Um jogo absorvente: Notas sobre a briga de galos balinesa.
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
UF's X Particulares

É claro que o resultado do desabafo de alguém só poderia ser tendencioso, e esse e-mail tendia para o lado das universidades particulares, ou melhor, não apenas defendia as instituições privadas, como também tratava de "esculachar" (por assim dizer) as instituições públicas da federação.
Ora, nada contra as universidades particulares, mas como esse blog é meu, e é um desabafo meu, eu tenho todo o direito de ser tendenciosa, não? Eis que vai a minha objeção: As universidades federais são as melhores do país, são as maiores formadoras de pesquisadores, e são as únicas capazes de dar uma formação realmente UNIVERSAL aos seus alunos, além de promover criticidade e consciência política. Claro que existem instituições privadas tão boas quanto as públicas, mas onde é que a arte, a pesquisa e até mesmo os movimentos estudantis são valorizados? Onde é que um estudante da área de biológias pode pegar matérias como "tópicos especiais em cinema" ou até mesmo "cálculo I"? São as instituições públicas que nos garantem uma formação universal, senhores.
São as universidades públicas que nos garantem consciência política e nos forçam a ver o mundo que gira por si mesmo.
Como eu dissera antes, nada contra as particulares, mas as federais são "sem comparação". E, só para finalizar: "Ih, foi mal... a minha é federal"
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